segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tem um negócio chamado 'continência', que... ah, deixa pra lá


Agora eu posso dizer, com muita certeza, "por que é que eu te quero??"
Antes eu até conseguia vislumbrar algumas respostas a isso, principalmente girando em torno da parte física, que me tirou dos eixos de uma maneira muito bizarra... Mas com o passar do tempo, eu posso ver que é SÓ isso. Não tem mais nada que pudesse me atrair em você além das coisas físicas. Mas, por algum motivo que eu não sei explicar, minha libido se agarrou a você e não quis trocar de objeto. Quer dizer, não me entenda mal. Você é gostável. Muito. Até demais. De uma maneira que chega a ser irritante pra mim. E quando arrisca aparecer o lado mais animal dessa coisa poética, é ainda uma coisa tão tímida, tão infantil... Compreensível, certamente. Mas poxa... se eu quisesse criança, eu engravidava. E a laqueadura que eu farei pode atestar o tanto que eu realmente não quero isso.
Agora me diga... por que você vem perturbar o que tá quieto? Não é fácil, mas eu dou um jeito de deixar o Cérbero calmo. Aí você atravessa o Estige, vem bater na porta do diabo, perturbar a mulher dele? Querido, agora agüente. Você acha que o inferno é brincadeira? É muito fácil querer pôr a pontinha do pé no lago de fogo... Mas na hora que a primeira-dama do submundo chega, pondo ordem na casa, a coisa fica séria. Mexe onde dói. Carta branca, pra mim, significa carta branca. Vocês realmente têm que começar a pensar direito antes de me dizerem isso. Eu tenho ímã pra traumas... Eu vou mexer onde dói. E isso me dá prazer. Sim, Perséfone disfarçada de psicanalista sádica ^^ Você foi longe demais, garotinho. Onde mamãe não te alcança, nas trevas onde mamãe não te vê... Você é um menino bonzinho brincando de mau... Começando a alimentar seu cachorro mau. Cuidado, ele morde... Cuidado, eu mordo. E eu menti quando disse que não arranco pedaço. E nunca uso anestesia. Welcome to hell, baby. You're gonna like it.

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