segunda-feira, 18 de julho de 2011

"Vívido! Vívido! Vívido!" Perdera as contas de quantas vezes passara por isso. Mas repetia incessantemente para si mesma "Cérebro: guarde tudo isso o mais vívido possível!" enquanto tentava gravar aquela cena corriqueira com o maior número de detalhes possível. As cores, as placas das paradas dos ônibus, as pessoas andando de um lado para o outro, as pedras, as escadas, os cheiros, a fumaça, as texturas, e principalmente a textura daquela mão que na sua segurava. Por que escolhera essa cena, e não alguma das tantas outras, que pareciam até mesmo "escapar de um take de cinema"? Não há uma resposta para essa pergunta. A cena era essa. A mais corriqueira possível. Pela última vez.

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