sábado, 14 de maio de 2011

eu só queria saber uma coisa.... por que eu ando com tanto medo. justo eu! justo eu, que.... é. tenho saído correndo ao menor sinal de aproximação humana. depois me arrependo, fico com vergonha de mim mesma, com raiva, desagrado... mas não consigo evitar. tenho sentido como se todo mundo fosse um ímã com carga igual à minha... mas o contrário não parece ser verdade, porque pessoas continuam sendo atraídas por/para mim, quando eu me sinto repelida por elas. avoidance, that's what i feel. não sinto vontade de dormir à noite, e não sinto vontade de acordar durante o dia. sair da cama e sair de casa têm sido mais dispendiosos do que de costume. mesmo sabendo tudo racionalmente, entendendo os meus processos, e os externos... mesmo sabendo qual é o rumo das coisas, mesmo já conhecendo tudo tão intimamente... sinto apenas o ímpeto de evitar.

viver me dói tanto, existir me é tão cansativo! e ainda se fosse só isso, mas é tão mais! tem coisas... e tem pessoas! e tem as coisas das pessoas, que as pessoas fazem... as coisas que elas falam e não sustentam, as coisas que elas fazem e não sustentam, as coisas que elas incitam e não sustentam, as coisas em mim que vêm à tona, e eu já não sei mais o que fazer. e por isso eu me escondo. nos meus lençóis pretos, com meu travesseiro preto, sob meu edredom preto. eu sei que tudo vai dar certo, por isso eu fico em casa. eu sei que tudo vai dar em nada, por isso eu fico em casa. eu não quero mais nem saber como as coisas vão acabar. eu já não sei mais se eu me importo, com o quê, e por quê. e por isso... só por isso.... por tudo isso.... eu fico em casa...

Um comentário:

  1. Relendo meu blog de 2003/2004, percebi o tanto que eu aprendi que convites não significam de fato que a pessoa queira te ver ou receber... E foram acontecimentos tão fortes e marcantes, que carrego até hoje. Quando alguém diz que quer me ver, eu automaticamente presumo que é algo do momento e não merece ser levado em conta, porque vai passar. =(

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